COMUNIDADE MENINO JESUS

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Ser manifestação do amor de Deus pela encarnação do verbo!

terça-feira, 17 de abril de 2012

A castidade nos ensina a amar.

O namoro atravessa, no decorrer dos anos, um caminho obscurecido pelo surgimento e fortalecimento de novos costumes. Atualmente, aceita-se um relacionamento mais liberal, no qual o casal pode se aprofundar na intimidade física e experimentá-la ainda antes do casamento. No entanto, temos outra opção: a castidade. Essa é a luz que o Senhor nos deu para controlar nossa inclinação aos prazeres carnais. Tal virtude moral é capaz de proporcionar um relacionamento saudável, íntegro e, portanto, dentro daquilo que Deus deseja para nós. Logo, há diversas razões para cultivar a castidade.

A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo, em compartilhar alegrias e tristezas, pontos de vista e experiências. Assim, são criados laços de amizade e, por consequência, o diálogo.

Não conhecer o outro profundamente pode levar ao desencantamento, ao desinteresse e até à procura de pessoas que possam trazer maior satisfação. Além disso, a busca pelo ato sexual, ou simplesmente por carícias, pode ofuscar gradativamente outras formas de comunicação entre os namorados, inviabilizando o desenvolvimento da relação.

Um aspecto afirmado por alguns jovens é o de que as relações sexuais podem prolongar um relacionamento que se tornou indesejável ao longo do tempo. A castidade facilita o rompimento de um vínculo afetivo, pois não houve demasiada intimidade física.

O fato de ser casto evita confusões, sentimentos de culpa e estresse, além do arrependimento por ter feito algo que não deveria.

Muitos são e/ou serão zombados por causa dessa escolha difícil. Poderão ser caracterizados como frouxos, frágeis; no entanto, como Felipe Aquino escreveu em seu livro ‘Namoro’, “a grandeza de um homem não se mede pelo poder que possui de dominar os outros, mas pela capacidade de dominar a si mesmo”.

Mahatma Ghandi, um célebre indiano, dizia: “A castidade não é uma cultura de estufa. Ela é uma das maiores disciplinas, sem a qual a mente não pode alcançar a firmeza necessária”.

“A abstinência sexual permite que o casal se concentre no conhecimento mútuo” Thiago Thomaz

Um ponto crucial do namoro é aprender a amar. Mas como uma pessoa pode amar se não tem posse de si mesma? Por isso, o domínio de si é fundamental para alguém ser capaz de doar-se aos outros. A castidade, portanto, não é uma privação, é uma doação, uma expressão nobre do amor. Para praticá-la, “vigiai e orai para que não entreis em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26,41). Logicamente, é necessário evitar também situações oportunas, além de frequentar a comunhão e a confissão.

A Igreja Católica deixa clara a sua posição sobre o sexo antes do casamento: esse ato é o instrumento da expressão do amor conjugal e da procriação. Portanto, somos convidados a viver a castidade. Somos livres, porque podemos fazer a melhor escolha.

Reflita e opte por aquilo que você deseja para sua vida

Refletindo sobre o amor

Que todo mundo gosta de amar e ser amado é um fato. Refletindo sobre isso, concluí que, quando amamos alguém fazemos tanto por essa pessoa que tentamos agradá-la de todas as formas. Nós nos esforçamos ao máximo para fazer feliz a pessoa que amamos, mas se ela não corresponder ao nosso amor, sofremos demais.

Ninguém é obrigado a amar alguém. O amor precisa ser totalmente voluntário.

Temos uma necessidade de fazer pelas pessoas o que for do desejo do nosso coração, mas isso porque queremos que ela se sinta bem conosco, não por querer que ela nos retribua. Um exemplo de amor perfeito é o de Jesus por nós.

O Senhor nos amou primeiro; Ele pede que O amemos, mas não nos obriga a amá-Lo. É buscando o amor de Jesus que vamos conseguir a salvação. Deus não precisa de nós, somos nós que precisamos d’Ele! Amá-Lo é um convite e quem ganha por aceitá-lo somos nós!

“É buscando o amor de Jesus que vamos conseguir a salvação” Isabele

O Senhor não nos obriga a nada. Ele fez tudo o que fez por amor a nós, porque, diferente do amor que costumamos sentir pelo próximo, o d’Ele é perfeito e único. Jesus nos convida a conhecê-Lo, buscá-Lo e segui-Lo. A partir daí, estejamos certos de que vamos descobrir como é o verdadeiro amor. Então, vamos amá-Lo não porque Ele nos obrigou, mas porque nos cativou e nos seduziu. Jesus vai nos deixar loucamente apaixonado por Ele; daí, não vamos nos aguentar de tanto amor e vamos querer retribuir tudo isso. Nossa retribuição não será somente em agradecimento, pois já não caberá, em nosso coração, o desejo de ser d’Ele, de dividir com Ele esse amor que transborda em nós.

Quer fazer essa experiência? Prepare-se, porque você nunca mais vai se sentir a mesma pessoa e nunca mais vai querer migalhas do amor de ninguém. O amor que Deus tem por nós é tão grande que vai nos preencher por completo. Não vamos sentir necessidade de que alguém nos retribua amor nenhum, não vamos ficar mendigando o amor de ninguém.

O amor de Jesus é um exemplo perfeito! Então, refletindo sobre tudo isso, que possamos aprender a amar como Jesus ama. Que possamos aprender a amar o próximo com um amor puro, sem interesses!

sexta-feira, 30 de março de 2012

Mistério de amor !


Domingo 01 de abril iniciamos a caminhada da semana santa, revivendo os passos da paixão de Jesus. É preciso refazer seus passos e mergulhar neste mistério de amor, só assim poderemos alcançar o objetivo da semana santa. Ressuscitar com Cristo para uma vida nova nesse domingo de páscoa.
O que você tá esperando?
Não perca tempo!

O cumprimento da promessa de Deus!


Convite para a Consagração dos irmãos da Comunidade Menino Jesus.
Deus cumpre suas promessas!
Obrigada Senhor!

sábado, 10 de março de 2012

Desafio à ciência moderna: A Virgem de Guadalupe

Conversando essa semana sobre o ceticismo da sociedade atual e sobre as absurdas teologia espalhada pelas inumeras seita religiosas que surgem por ai, resolve postar aqui dados cientificos de uma dos maiores e mais belos milagres de nossa igreja católica. A Virgem de Guadalupe!

Essa matéria encontrei an Revista de cultura e atualidades "Catolicismo"

http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?idmat=78F44B7B-3048-560B-1C0E887EA3F01DB6&mes=Janeiro2006

A Virgem de Guadalupe:
desafio à ciência moderna

Para o ateu moderno, acostumado a dar valor só ao que julga provado pela ciência, o milagre de Guadalupe, no México, é no mínimo constrangedor. Pois a ciência prova que houve milagre!

Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar o valor da ciência ou... converter-se.

Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas. Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes parecem as histórias dos milagres. São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México.(1)

Breve resumo da história


No dia 9 de dezembro de 1531, na cidade do México, Nossa Senhora apareceu ao nobre índio Quauhtlatoatzin — que havia sido batizado com o nome de Juan Diego — e pediu-lhe que dissesse ao bispo da cidade para construir uma igreja em sua honra. Juan Diego transmitiu o pedido, e o bispo exigiu alguma prova de que efetivamente a Virgem aparecera. Recebendo de Juan Diego o pedido, Nossa Senhora fez crescer flores numa colina semi-desértica em pleno inverno, as quais Juan Diego devia levar ao bispo. Este o fez no dia 12 de dezembro, acondicionando-as no seu manto. Ao abri-lo diante do bispo e de várias outras pessoas, verificaram admirados que a imagem de Nossa Senhora estava estampada no manto. Muito resumidamente, esta é a história, que foi registrada em documento escrito. Se ficasse só nisso, facilmente poderiam os céticos dizer que é só história, nada há de científico.

Os problemas para eles começam com o fato de ter-se conservado o manto de Juan Diego, no qual está impressa até hoje a imagem. Esse tipo de manto, conhecido no México como tilma, é feito de tecido grosseiro, e deveria ter-se desfeito há muito tempo. No século XVIII, pessoas piedosas decidiram fazer uma cópia da imagem, a mais fidedigna possível. Teceram uma tilma idêntica, com as mesmas fibras de maguey da original. Apesar de todo o cuidado, a tilma se desfez em quinze anos. O manto de Guadalupe tem hoje 475 anos, portanto nada deveria restar dele.

Uma vez que o manto (ou tilma) existe, é possível estudá-lo a fim de definir, por exemplo, o método usado para se imprimir nele a imagem. Comecemos pela pintura. Em 1936, o bispo da cidade do México pediu ao Dr. Richard Kuhn que analisasse três fibras do manto, para descobrir qual o material utilizado na pintura. Para surpresa de todos, o cientista constatou que as tintas não têm origem vegetal, nem mineral, nem animal, nem de algum dos 111 elementos conhecidos. “Erro do cientista” — poderia objetar algum cético. Difícil, respondemos nós, pois o Dr. Kuhn foi prêmio Nobel de Química em 1938.(2) Além do mais, ele não era católico, mas de origem judia, o que exclui parti-pris religioso.

No dia 7 de maio de 1979 o prof. Phillip Serna Callahan, biofísico da Universidade da Flórida, junto com especialistas da NASA, analisou a imagem. Desejavam verificar se a imagem é uma fotografia. Resultou que não é fotografia, pois não há impressão no tecido. Eles fizeram mais de 40 fotografias infravermelhas para verificar como é a pintura. E constataram que a imagem não está colada ao manto, mas se encontra 3 décimos de milímetro distante da tilma. Para os céticos, outra complicação: verificaram que, ao aproximar os olhos a menos de 10 cm da tilma, não se vê a imagem ou as cores dela, mas só as fibras do manto.

Convém ter em conta que ao longo dos tempos foram pintadas no manto outras figuras. Estas vão se transformando em manchas ou desaparecem. No caso delas, o material e as técnicas utilizadas são fáceis de determinar, o que não acontece com a imagem de Nossa Senhora.

Os olhos da imagem

Um olho da Imagem visto de perto
Talvez o que mais intriga os cientistas sobre o manto de Nossa Senhora de Guadalupe são os olhos dela. Com efeito, desde que em 1929 o fotógrafo Alfonso Marcué Gonzalez descobriu uma figura minúscula no olho direito, não cessam de aparecer as surpresas. Devemos primeiro ter em vista que os olhos da imagem são muito pequenos, e as pupilas deles, naturalmente ainda menores. Nessa superfície de apenas 8 milímetros de diâmetro aparecem nada menos de 13 figuras! O cientista José Aste Tonsmann, engenheiro de sistemas da Universidade de Cornell e especialista da IBM no processamento digital de imagens, dá três motivos pelos quais essas imagens não podem ser obra humana:

• Primeiro, porque elas não são visíveis para o olho humano, salvo a figura maior, de um espanhol. Ninguém poderia pintar silhuetas tão pequenas;

• Em segundo lugar, não se consegue averiguar quais materiais foram utilizados para formar as figuras. Toda a imagem da Virgem não está pintada, e ninguém sabe como foi estampada no manto de Juan Diego;

• Em terceiro lugar, as treze figuras se repetem nos dois olhos. E o tamanho de cada uma delas depende da distância do personagem em relação ao olho esquerdo ou direito da Virgem.

Esse engenheiro ficou seriamente comovido ao descobrir que, assim como os olhos da Virgem refletem as pessoas diante dela, os olhos de uma das figuras refletidas, a do bispo Zumárraga, refletem por sua vez a figura do índio Juan Diego abrindo sua tilma e mostrando a imagem da Virgem. Qual o tamanho desta imagem? Um quarto de mícron, ou seja, um milímetro dividido em quatro milhões de vezes. Quem poderia pintar uma figura de tamanho tão microscópico? Mais ainda, no século XVI...

Tentativa de apagar o milagre

Assim como meu conhecido não desejava falar do Santo Sudário, outros não querem ouvir falar dessa imagem, que representa para eles problemas insolúveis. O anarquista espanhol Luciano Perez era um desses, e no dia 14 de novembro de 1921 colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz metálica, que ficou dobrada, hoje se conserva no templo como testemunha do poder da bomba. Mas... a imagem da Virgem não sofreu dano algum.

E ainda ela está hoje ali, no templo construído em sua honra, assim como uma vez esteve Nosso Senhor diante do Apóstolo São Tomé e lhe ordenou colocar sua mão no costado aberto pela lança. São Tomé colocou a mão e, verificada a realidade, honestamente acreditou na Ressurreição. Terão essa mesma honestidade intelectual os incrédulos de hoje? Não sei, porque assim como não há pior cego do que o que não quer ver, não há pior ateu do que o que não deseja acreditar. Mas, como católicos, devemos rezar também por esse tipo de pessoas, pedindo a Nossa Senhora de Guadalupe que lhes dê a graça de serem honestas consigo mesmas.

E-mail do autor: valdisgrinsteins@catolicismo.com.br

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

É possível um namoro santo?



É POSSÍVEL UM NAMORO SANTO?


Por Bruno Cruz (@bhcvida)
Namorar é muito bom, quase todos os jovens aspiram por esta belíssima experiência de amor. O desejo de namorar é uma tendência natural de todo ser humano.
Deus criou todos os homens com a vocação natural de amar uma mulher e todas as mulheres com a vocação natural de amar um homem. Prova disto esta na categórica frase do livro de Gêneses 2 v. 18 que diz: “Não é bom que o homem esteja só” . A plenitude deste amor conjugal se dá no sagrado contexto do matrimonio, o namoro é o primeiro passo para o alcance desta plenitude, por isto pode-se dizer que é comum e natural na ordem de Deus o desejo de namorar.

Feliz o jovem que namora e que busca conhecer a pessoa ideal para viver para sempre ao seu lado. Aquela pessoa que estará do seu lado na alegria, na tristeza, na saúde, na doença e por todos os dias de sua vida até que a morte os separe. Aquela pessoa que será com você “uma só carne” e que será nada mais e nada menos que mãe ou o pai de seus filhos. Quem namora na santa pureza, com o intuito de casar-se e na busca da vivencia da perfeita caridade nada faz de errado, é feliz e Deus o abençoa.
Porém nós cristão sabemos que Satanás sempre tem uma idéia diferente das coisas que Deus criou, lembro-me de São Pio de Pietrelcina que dizia que o demônio sempre nos apresenta o “bordado de Deus” de cabeça para baixo. Pois é, o eterno condenado e seus súditos promoveram com força e eficácia uma concepção errônea de namoro. Namorar deixou de ser uma experiência santa, pura, sadia e de amor para se tornar um meio de perversão, promiscuidade, impureza, ciúmes, fornificação e egoísmo.
Namorar para os mundanos passou a ser um contrato sexual, um compromisso sem aspiração para o casamento, afronta a modéstia e ao pudor, agressão as primícias da castidade e um meio de dominação do parceiro ou parceira a ponto de matarem por ciúmes.
É comum esta perversão entre casais de namorados mundanos, pagãos e insanos. Porém jamais pode ser algo real e continuo no contexto eclesial. O namoro dos cristãos devem ser para honra e gloria do Senhor Jesus. O catecismo da Igreja no parágrafo 1602 diz em outras palavras que o casamento deve prefigurar a perfeita aliança que Cristo estabeleceu com a sua esposa, a Igreja. Como o namoro é o caminho para o casamento, o casal de namorados deve fazer de tudo para que os seus relacionamentos sejam amorosos, puros, retos e inocentes tal como é o relacionamento de Cristo com a Igreja.
Porém alguns jovens católicos mergulhados no relativismo moderno abraçaram a idéia satânica de namoro e já não namoram em santidade. Tudo começa com aquelas caricias e beijos de língua prolongados, naquela peça de roupa imodesta que proporciona excitação ou nos famosos ambientes privados de alguém que os possam vê-los namorando. Passo a passo o “pecadinho” culmina no “pecadão” de vida sexual desregrada chegando ao ponto de usarem anti-concepcionais, camisinhas e até pílula do dia seguinte para evitar a gravidez precoce. Parecem mentira estas histórias, mas não são. Já vi casos de irmãos na fé que ficaram pelo caminho por que abraçaram os princípios deste mundo, estes irmãos colhem ainda hoje frutos amargos porque um dia semearam más sementes.
O Senhor diz a Igreja em Thiago 1 v. 22: “ Sede cumpridores da palavra e não meros ouvintes”. Penso que mais do que nunca chegou o tempo da vigilância, da oração e do arrependimento para que este terrível relativismo não ganhe proporções entre a juventude católica.
Os namorados católicos devem criar estratégias para agradar a Deus, a primeira coisa que deve acontecer é a consciência da fragilidade humana. Os jovens devem ser humildes como o glorioso apóstolo Paulo que dizia: “Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero (Romanos 7 v. 19)”. Infelizmente tem jovens católicos que acham que são anjos, que podem namorar como quiser, onde quiser e do jeito que quiser que jamais cairão em pecado. Isto fez com que muitos fossem jogados no chão para nunca mais levantarem. Não podemos ser orgulhosos e mentirosos conosco mesmo, a grande verdade evangélica é que somos homens de pouca fé (Mt 14 v. 31) e se não vigiarmos, antes que o galo cante podemos negar o Senhor por três ou mais vezes ( Lucas 22 v. 61).
Depois desta consciência da fragilidade o casal deve criar a consciência do limite, ambos devem conversar e estabelecer os limites que os ajudará a combater o pecado contra a castidade. Tem hora que o sinal fica vermelho e prosseguir em frente pode significar uma lamentável ofensa a Deus. Tem hora que o beijo tem que parar, que o abraço tem que ser menos apertado, que a mão tem que ser retirada, que o toque tem que ser evitado e por ai vai. Posso testemunhar para os irmãos que a consciência da fragilidade e do limite muito me ajudou no meu namoro e noivado, pouco antes do casamento eu e minha esposa decidimos não mais beijar de língua, pois no nosso caso em particular este ato estava nos levando a excitações impuras.
Após a consciência da fragilidade e do limite o segredo é rezar. O Papa Bento XVI tem nos falado atualmente nas catequeses de Quarta-Feira sobre a necessidade da oração, penso que tudo se resume na seguinte frase: ”Quem reza se salva”, ou na frase de São Padre Pio: ”Quem não reza se condena”. Os casais de namorados que não rezam juntos, que não procuram ter uma profunda vida eucarística, mariana e de comunhão com o Espírito Santo dificilmente permanecera de pé e firmes nos seus ideais.
Termino este texto dizendo que Deus é amor ( 1 João 4 v.8) , o Senhor perdoa a todos que tem o coração arrependido, os únicos que não recebem o perdão de Deus são aqueles que não aceitam a misericórdia infinita do Senhor. Portanto, se seu namoro anda vacilante saiba que o Coração Sagrado de Nosso Senhor esta aberto para perdoar você e seu namorado ou namorada, as mãos chagadas Dele estão prontas para vos curar e o Espírito Santo preparado para lhes ungir e enviar para uma vida santa e reta. Não temam em correr para a confissão e reinaugurar o seu namoro de tal forma que glorifique a Deus acima de todas as coisas (Mt 12 v. 30).
Mãe castíssima e puríssima, Rogai por nós!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Não dialogue com a tentação!



Partilho com vcs esse texto de um do irmão Danilo Gesualdo, que é membro da Comunidade Canção Nova e atua junto ao Ministério de Cura e Libertação.

Aprendi que todo o pecado vem precedido de uma tentação! O que isso significa de maneira concreta para nós?

Significa que todo pecado antes de ser concretizado tem um caminho a seguir dentro de nós, tem um percurso a ser feito em nosso interior! Posso dizer que quase todos os pecados, se não todos, tem um trajeto a ser feito antes de ser concretizado; e passar de tentação à pecado!

Então já começamos com isso a entender que existe uma clara distinção de PECADO e de TENTAÇÃO! A tentação que não for concebida também não se torna pecado em nós! Ao contrário, ela pode até nos valer para aumentar os nossos méritos diante de Nosso Senhor e nos fortalecer…

Mas tentação concebida é sinônimo de PECADO!

E é aqui que quero lhe ajudar a entender o que acontece em nós em relação a este caminho que a tentação percorre!

Se acima eu afirmei que todo o pecado é precedido de uma tentação, nossos esforços precisam estar voltados para a observação de nós mesmos, dos nossos hábitos, conversas, amizades e até mesmo lugares que nos incentivam a concretizar o pecado em nós!

É preciso que fiquemos muito atentos com aquilo que precede o pecado em nós: Por vezes poderemos notar que quando iniciamos uma determinada conversa com um teor de malicia, logo logo isso fará com que um certo tipo de pecado nos atinja! Pode ser também que você observe que quando você encontra uma determinada pessoa, esta amizade acaba fazendo com que você caia em um determinado pecado; mesmo que esta pessoa seja boa e que vocês sejam amigos, mas sempre este encontro termina na concretização de um determinado pecado!

As vezes notaremos que mesmo que tenhamos boas intenções, quando vamos a um determinado lugar, este lugar fará com que pequemos se lá permanecermos…E assim eu poderia ficar expondo muito mais situações, e não sei se você notou, estão precedendo a concretização do pecado em nós!

Quantos jovens tem me escrito com problemas em sua sexualidade porque estão viciados em pornografia! Mas eles entendem, ou ao menos estão aprendendo, que este pecado da pornografia não vem e os atinge de maneira direta. Primeiro eles sentem o desejo de por exemplo acessar a internet, mas ai eles percebem que no interior deles já existe uma inclinação para que eles acessem um site pornográfico, e ao invés de no mesmo instante eles se determinarem a nem mesmo ligar o computador, eles cometem um dos MAIORES ERROS; eles começam a dialogar com a tentação! Começam a negociar com ela, começam a pesar os pós e os contras de naquele momento ligar o computador… Chegam até a arrumarem desculpas muito significativas e até nobres para ligar o computador; mas bem lá no fundo existe uma tentação que esta percorrendo um caminho para levá –lo ao pecado!

E ai esta pessoa acaba ligando o computador, acessa paginas boas, com bons conteúdos…Acessa os seus e-mails, e vai ali navegando tentando provar a si mesmo que ele tinha razão em ligar o computador, que ele sabia que não cairia…mas de repente lhe surge um pensamento de cunho sexual, e ele até reluta num primeiro momento, e continua com o computador ligado…E ai mais pensamentos começam a vir e surgir, e ele pensa consigo “só vou acessar tal página para ver isso..” e ai acessa uma pagina que não “não é tão pornográfica” assim, mas ai sua mente vai cada vez mais perdendo força, perdendo força, e como o instrumento na qual o ajudará a pecar – neste caso o computador – já esta ligado, ele vai e acessa uma pagina pornográfica… E depois de acessar esta pagina, acessa outra e depois envolvido com a pornografia chega a ficar por horas nestes tipos de páginas…e ai toda a consequência da tentação concebida em pecado! Uns caem na masturbação, outros no adultério, outros na prostituição e assim por diante…. Mas na verdade onde tudo começou?

Começou naquele “pequeno desejo” de acessar a internet, que logo quando surgiu este desejo este jovem detectou que era uma tentação; mas o que este jovem não notou foi que, quando a tentação foi- se descoberta, ela tomou um outro caminho, fez um outro trajeto…colocou até mesmo desejos nobres no seu coração para ligar o computador! E foi ai que este jovem comentou outro erro: Dialogou com a tentação, negociou com ela, pesou pós e contras e foi assim se enfraquecendo em seu discernimento, e a tentação ganhando terreno e cumprindo o seu trajeto, até que ele cometeu o pecado em si!

Você consegue perceber o caminho que a tentação fez com este jovem até o pecado ser concebido?

E assim acontece com todos os pecados! Por isso que é muito importante que nos observemos, fiquemos atentos com aquilo que são as nossas motivações para fazer qualquer coisa, porque por detrás delas infelizmente pode estar uma tentação camuflada!

E ainda um outro erro que não podemos cometer: Não dialogarmos com a tentação! Não disputamos uma queda de braço com a mesma, não pesamos o que será bom ou mal! Ao perceber a tentação a repelimos diante de nós, a expulsamos de nosso interior, e não dialogamos com ela; pois uma vez iniciado este dialogo iremos precisar de uma força redobrada para vence-la!

Assim eu poderia falar do pecado relacionado ao álcool, as drogas, as fofocas, ao ódio e etc…

Por isso nesse caminho de discernimento é importante que que tenhamos esta clara necessidade de nos observar, de perceber o que nos impulsiona, o que nos move….

Assim também poderemos aprender que caminho e que estratégia a tentação se utiliza para nos amarrar e nos prender!

Espero que tenha ficado clara esta questão de que todo pecado é precedido de uma tentação!