Em um dos trechos o papa cita: “Um escritor francês disse que no mundo só existe uma tristeza: a de não ser santos, isto é, a de não estar perto de Deus”. Bento XVI continua e aponta como exemplo São Francisco de Assis, afirmando que este sim foi um homem que alcançou a plena felicidade através da busca pela santidade.
“Francisco foi um grande santo e um homem alegre. Sua simplicidade, sua humildade, sua fé, seu amor a Cristo, sua bondade com cada homem e cada mulher o tornaram alegre em toda situação. De fato, entre a santidade e a alegria subsiste uma relação íntima e indissolúvel. Vendo o testemunho de Francisco, compreendemos que este é o segredo da verdadeira felicidade: ser santos, estar perto de Deus!”
Hoje se faz o que quer, na hora que quer, como se deseja. Não temos mais horário para chegar em casa nem “escolhemos” com quem devemos andar. Parece que todas as pessoas são boas. Para o mundo não existem muitos “padrões” de certo ou errado. Tudo é licito, tudo é bom. Será?
De fato é um grito ouvir que o segredo da felicidade é ser santo. Pois ser santo, nada mais é do que caminhar pelo caminho correto. Caminho este que toda consciência humana é capaz de apontar. Sabemos o que fizemos quando colocamos nossas cabeças sobre o travesseiro. Quantos afogam a tristeza, que foi movida pelo pecado, com remédios para dormir. Pois se a consciência não nos permite dormir tranquilamente é porque as atitudes não andam muito bem.
Termino com mais um trecho da catequese do papa: “São Francisco de Assis, nascido no final do século XII, foi um autêntico “gigante da santidade”, que continua a fascinar inúmeras pessoas de todas as idades e credos religiosos. Depois de viver uma juventude leviana, Francisco passou por um lento processo de conversão espiritual que culminou na sua decisão de viver na pobreza e de dedicar-se à pregação, sempre em comunhão com a autoridade eclesiástica. Amados peregrinos de língua portuguesa, o testemunho da vida de São Francisco de Assis ensina que o segredo da verdadeira felicidade é tornar-se santo”.
Texto de Magda Ishikawa (blog Além da Neblina/Canção Nova)