COMUNIDADE MENINO JESUS

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Ser manifestação do amor de Deus pela encarnação do verbo!

domingo, 8 de maio de 2011

Totus tuus...


Ainda sobre o Beato João Paulo II partilho com vocês um lindo artigo publicado no site da comunidade Shalom.

“Quem quiser salvar a sua vida, perder-la-á, mas quem perder a sua vida por minha causa, salvar-la-á (Lc 9, 24)". À essas palavras de Jesus juntamos nossa ação de graças pela vida do servo de Deus, João Paulo II. Configurado e totalmente abandonado à promessa do Senhor, tendo seu coração sereno, deixou esta vida a seis anos.
O dia da sua Páscoa está gravado na memória da Igreja como um acontecimento inesquecível. Era o dia 2 de abril de 2005, às 21h37m, hora da Itália (16h37m no Brasil) quando João Paulo II faleceu. A providência divina reservou-lhe o sábado, o grande dia da esperança, o dia de Nossa Senhora, para que seu filho então adentrasse na morada definitiva, no céu, a felicidade plena para a qual convidou ele todos os homens que encontrou ao longo do seu Pontificado.
Podemos dizer ainda que foi a Virgem Maria quem o preparou para o encontro com o Pai. À Ela ele se confiou e se consagrou, dedicando-lhe uma devoção especial e filial e vivendo na certeza de ser "Totus tuus" (Todo teu).
Nossa ação de graças pelos três anos da Páscoa de João Paulo II é um sinal concreto do nosso amor e da nossa gratidão para com a Igreja. Através do dom da Comunhão dos Santos, os vínculos da nossa fé e do amor são renovados. Não se trata de uma "vaga memória", mas de uma comunhão de amor, de um "fazer memória" como certeza de que, pelo nosso batismo e pelo amor, estamos unidos, inclusive, para além da morte.
Quem não se lembra do que transcorreu naqueles dias de Páscoa: o sofrimento de João Paulo II, a sua última e comovente aparição pública aos fiéis da janela dos seus aposentos, sua dor e seus esforços para abençoar os milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, as vigílias de oração, a intercessão de todo o mundo católico e não católico pelo servo de Deus e, a notícia que provocou um silêncio e lágrimas em muitos corações: Faleceu João Paulo II!
Tão logo a notícia se espalhou, a comoção tomou parte das pessoas, dos fiéis e até daqueles que não o amavam, mas reconheciam nele um grande homem de Deus, dom para a humanidade, sinal do amor de Deus e filho fiel da Igreja. Da boca de muitos críticos até se pôde ouvir: "Talvez ele tenha sido o maior profeta dos nossos tempos, um homem que teve sua vida ofertada por causa de Deus e da humanidade”.
Mesmo em meio a dor da perda e da saudade, Deus nos consolava com a gratidão de ter João Paulo II cumprido a sua missão, por isso morreu em paz e deixou uma lição ao homem de hoje, ensinando-o a viver e a morrer com dignidade e com esperança na Ressurreição. São suas essas comoventes palavras de abandono em Deus: "Sinto uma grande paz quando penso no momento em que o Senhor me chamar: de vida em vida! Por isso, tenho freqüentemente nos lábios, sem qualquer sentimento de tristeza, uma oração que o sacerdote recita após a Celebração Eucaristica: In hora mortis meae voca me, et iube me venire ad te – "Na hora da minha morte, chamai-me. E mandai-me ir para Vós" (Carta aos Idosos, outubro de 1999).
Naqueles dias precedentes à morte de João Paulo II vimos Roma, o coração da Igreja e do mundo, ser tomada por milhares de fiéis, provenientes de todas as partes do planeta, na maioria jovens. Todos queriam, pela última vez, estar com ele porque estava morto para este mundo, mas não para Deus nem para o coração dos que foram acolhidos e amados por ele. Quem não se lembra da Santa Missa de corpo presente presidida pelo Cardeal Joseph Ratzinger, reunido em torno do altar do Senhor com o povo e com as centenas de autoridades dos diversos segmentos da sociedade mundial? Era o reconhecimento de que não é a força humana que redime o homem, mas é o poder do amor, do Evangelho, da misericórdia e da doação de si em nome da Verdade: Jesus Cristo!
Quando chegou até nós o que se passara nos instantes finais da vida de João Paulo II dentro dos seus aposentos, ficamos impressionados com a força da graça na vida deste servo de Deus. A Igreja testemunhou que ele disse ao seu secretário, Dom Stanislaw Dzwisz: "Sou feliz, sejam vocês também felizes. Não quero lágrimas. Rezemos juntos com satisfação. Confio tudo a Nossa Senhora, com alegria". E ainda completou, referindo-se à multidão que rezava por ele na Praça de São Pedro, especialmente aos jovens: "Eu fui ao encontro deles, e agora eles vêm ao meu". Pronunciou o "Amém" como sua última palavra e partiu!
Somos felizes porque sua vida deixou toda humanidade mais perto de Deus. Ensinou-nos com sua sabedoria sublime e com o seu testemunho de vida o caminho para Deus, nossa única felicidade.

As riquezas de nossa igreja!



No ultimo dia 1º de maio a nossa Igreja Católica celebrou a beatificação do Papa João Paulo II. As Igrejas católicas do mundo inteiro em unidade se colocaram em vigília por esse dia tão especial e de graça.
Observando a todos esses acontecimentos pude me dar conta da riqueza e da unidade de nossa Mãe Igreja Católica Apostolica Romana. Que outra igreja poderia nos apresentar uma unidade igual a essa? Idosos, adultos, jovens e crianças espalhados pelo mundo se uniram nesse dias e em especial na madrugada do dia 30 de abril para o dia 1º de maio em vigília junto com aquele que foi um exemplo de humildade, sabedoria e unidade no ultimo século para o mundo inteiro. Que outra igreja seria capaz de nos dá tantos santos e exemplos de entrega a Deus? Só a igreja de Cristo, aquela fundamentada na palavra de Jesus e na pessoa de Pedro. Aquela da qual o próprio Cristo falou " as portas do inferno não prevaleceram contra ela" e ja são 2 mil anos.
Quanto mais conheço a minha igreja mas me apaixono. Quanto mais mergulho nos caminhos que Ela me oferece para alcançar a salvação, mais vejo o quanto esse caminho me leva pra junto de Deus.
Como é rica nossa igreja, não de riquezas terrenas como tantos costumam espalhar por ai, mas rica de virtudes, de exemplos, e principalmente de seu bem maior que é o Jesus Cristo que todos os dias renova seu sacríficio e doação nos altares do mundo inteiro. E por fim a riqueza de tantos cristão decididos a lutar diariamente pela santidade e pela salvação das almas.
Que outra igreja nos daria uma Madre Teresa de Calcutá, uma São Francisco de Assis, uma Santa Gianna, um João Paulo II e outros tantos?
Rezemos como o bem-aventurado João Paulo II e aprendamos com ele a amar a igreja de Cristo!
João Paulo II rogai por nós!!!

Ser mãe!


Partilho com vcs esse belo texto sobre a graça de ser mãe...

Mãe é a pessoa mais importante da face da terra.

Ela não pode reivindicar para si a honra de ter construído uma catedral como Notre Dame. Ela não precisa. Ela construiu algo muito mais magnífico que qualquer catedral – a morada para uma alma imortal, a pequena perfeição que é o corpo de seu filho.
Nem sequer os anjos foram dotados de tamanha graça. Eles não podem partilhar do milagre criador de Deus, nem levar novos santos ao Paraíso. Só uma mãe humana pode. As mães estão mais perto de Deus Criador do que qualquer outra criatura. Deus une esforços com as mães para executar esse ato da criação…

O que nesta boa terra de Deus é mais glorioso do que isso: ser uma mãe?

Cardeal Mindszenty

Um Feliz dia das mãe!!!!!

O olhar de Maria


Olho para as imagens de Maria mas não falo com elas.
Maria não está lá.
Vou ao templo a ela dedicado, mas não falo olhando para a sua imagem.
Maria não está lá.

Tenho imagens dela no meu escritório e no quarto,
mas não falo com suas imagens.
Maria não está lá.

Canto sobre Maria e para Maria, sem olhar para sua imagem.
Maria não está lá.

Em geral, olho a escultura, depois perco os olhos no infinito,
às vezes os fecho e imagino Maria, lá onde ela está,
no colo infinito de Deus, ao lado de seu divino Filho.

Então eu lhe digo coisas. E peço que interceda por mim,
porque, de Jesus e de orar e interceder, Maria entende mais.

Não sou um cristão mariano, sou um cristão Cristocêntrico,
mas exatamente por colocar o Cristo Jesus o tempo todo no centro da minha fé
tornei-me também mariano.

Percebo Maria, porque, quem está perto de Jesus nunca está longe de Maria, assim como quem está perto de Maria nunca está longe de Jesus.

A um amigo de outra religião que me perguntou por que sou cristão falei de Jesus. Sou cristão por causa dele, não por causa dos seus santos. Mas sou-lhe grato pelos santos que ele nos deu.

A outro amigo que me perguntou por que fiz tantas canções para Maria, respondi que nunca ouvi dizer que um filho não gostasse de ver sua mãe elogiada.

Maria não é deusa, mas nunca ninguém neste mundo esteve tão perto de Deus quanto ela. Afinal, o Filho de Deus morou no seu ventre por nove meses e esteve lado a lado com ele por mais de trinta anos. Maria é cristocêntrica. Ela aponta o tempo todo para o centro que é Jesus e este, para a Santíssima Trindade.


por
Padre Zezinho, SCJ